segunda-feira, 18 de julho de 2011

Princípio das Trocas de Informações Intra-Sistema Humano (Intrassistêmicas ou Intracorpóreas) - Por Rosalda Paim

(Extraído do livro "Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem")



        No interior do organismo humano, como em outros sistemas vivos, todas as ações fisiológicas (físico-químicas) são reações (respostas) a um conjunto de estímulos informacionais, cujos mecanismos de regulação e de controle dependem, também, de uma complexa rede de informações entre os diversos subsistemas do organismo, tudo em consonância com a programação constante do código genético e, mediadas por matéria e energia, ou seja, por fenômenos de natureza física, química ou físico-química.

Este é um dos Princípios da nossa "Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem", denominado Princípio das Trocas de Informações Intra-Sistema Humano, Princípio das Trocas de Informações Intrassistêmicas ou Princípio das Trocas de Informações Intracorpóreas


Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
               

Paim, Rosalda N. C.
        Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética  /  Rosalda Paim
        Técnica : Marcos Antonio de Oliveira  - Lambari ;
        Cel Informática & Editoração Ltda, 2000. 224 p.

1 - Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética


Todos os direitos reservados ao autor
               copyright by Rosalda C.N. Paim


Introdução

Este princípio se refere ao conjunto de informações resultantes de estímulos externos, oriundos do ambiente, aportados ao organismo através dos exteroceptores (receptores externos) e, por estímulos internos, originados no próprio interior do organismo e captados por interoceptores, (receptores internos).

Estas informações ou estímulos trafegam no organismo (mediadas por matéria e energia), aportando aos centros específicos de recepção, de decodificação de informações e de tomada de decisões (comando e controle), os quais emitem as respostas correspondentes, em consonância com a programação genética e adquirida.
Dessa rede de informações depende o conjunto das demais trocas que se processam no seu interior, isto é, entre suas células, seus órgãos, seus aparelhos e seus sistemas e, da totalidade do organismo, como um todo, com o meio externo (ambiente).

Todos estes processos são necessários à concretização, regulação e controle da totalidade das funções metabólicas do sistema humano e, de suas ações sobre o ambiente externo, objetivando a manutenção do estado de equilíbrio global do organismo, dos seus órgãos, aparelhos e sistemas.
Este estado de equilíbrio depende, por sua vez, do funcionamento das células individuais (já que a célula é a unidade funcional básica do organismo) e que o estado de saúde e a continuação da vida dependem da manutenção de um adequado meio ambiente líquido, o qual banha o exterior de todas as células (meio interno ou “millieu interieur”, como o designou o grande fisiologista Claude Bernard17), ou seja, depende da constância da composição dos líquidos extracelulares.
O estado de equilíbrio do organismo é expresso pela constância da composição química e das características físicas do meio interno ou liquido extracelular, no qual está mergulhada a totalidade das células do organismo, constituindo o ambiente imediato de cada célula e, entre ambos (célula e seu ambiente), são efetuadas constantes trocas.
Portanto, todas as células, órgãos, aparelhos e sistemas, cada qual de modo próprio, desempenham papéis individuais na manutenção da constância desse meio interno líquido, processo designado homeostasia (termo criado pelo, também notável, fisiologista Walter Cannon18).
Enfatiza-se que, tudo no organismo é inter-relacionado, sistêmico. 

Por isto, para a consecução do seu equilíbrio global (homeostasia), para a integração e funcionamento harmônico e sinérgico de toda a sua estrutura (anatomia e histologia), de sua dinâmica (fisiologia), existem complexos mecanismos de comando, de regulação e de controle (cibernéticos) que, por sua vez, necessitam de uma, também não menos complexa, rede de informações que capta sinais do ambiente externo e de cada um dos elementos internos e, os transporta ou transmite (trocas de informações intracorpóreas) para outros pontos no interior do organismo (centros de decisão), onde serão interpretadas (decodificadas), ensejando as respostas correspondentes."


Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP,Brasil)       

 
Paim, Rosalda N. C.
        Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética  /  Rosalda Paim
        Técnica : Marcos Antonio de Oliveira  - Lambari ;
        Cel Informática & Editoração Ltda, 2000. 224 p.

1 - Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética


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